Atrogeia rapae ou Pieris rapae Muito semelhante á borboleta da couve mas de menores dimensões. Por toda a Europa, norte da Ásia, Magrebe, ilhas Canárias, Madeira e Açores.
A lagarta camufla-se facilmente e é polífaga, dado que se alimenta de uma grande variedade de plantas. Frequentemente, constitui uma praga para as culturas de couves, alfaces, etc.
Pieris brassicae Tal como a pequena borboleta da couve, a borboleta da couve apresenta dimorfismo sexual, enquanto os machos são completamente brancos com apenas as pontas das asas anteriores negras, as fêmeas tem dois pontos negros em cada asa. É muito frequente na Europa até aos 2000 metros de altitude.
A lagarta vive sobre diferentes crucíferas. É frequentemente uma praga nas culturas de couve.
Colias crocea Presente em toda a Europa central e meridional, norte de África e desde a Turquia até Ásia central. É polivoltina, ou seja, vai completando gerações enquanto dura o bom tempo. Em locais como as ilhas Canárias, isso equivale ao ano inteiro, na Europa restringe-se ao período que vai de Março a Novembro. É uma espécie migratória. Nas zonas com invernos muito rigorosos, os exemplares morrem, sendo substituídos por indivíduos que procedem das zonas temperadas mais próximas.
A lagarta alimenta-se de uma grande variedade de plantas de diferentes géneros da família das leguminosas. Curiosamente, cada população tem o costume de efectuar a postura numa única espécie vegetal.
Colias myrmidone Existe da Europa oriental até ao noroeste do Cazaquistão, passando pela Ucrânia, o Volga e parte dos Urales. Tal como as outras enxofradas, as fêmeas caracterizam-se por colorações muito diversas. É bivoltina, nascendo a primeira geração entre Maio e Junho e a segunda entre Julho e Setembro.
A lagarta alimenta-se das folhas dos arbustos conhecidos como giestas.
Colias phicomone É uma borboleta de montanha apenas presente dos 1000 metros de altitude para cima. Podemos a encontrar nos Cárpatos(Roménia), Alpes(Suíça, Áustria e Itália), nos Pirenéus(Espanha e França) e na cordilheira Cantábrica. É univoltina, o adulto voa entre Junho e Agosto, embora em zonas baixas possa surgir em Maio.